Com a possibilidade do aumento da incidência do mosquito Aedes aegypti, o governo decidiu intensificar ações de combate a transmissão da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. As visitas domiciliares estão mobilizando várias equipes das áreas de saúde e vigilância sanitária. Trinta bombeiros militares também integram os grupos.
Donos ou ocupantes de imóveis do Distrito Federal que sejam focos de infestação do mosquito causador dessas doenças podem ser multados em 2 mil reais, caso seja provado que o morador ou dono de imóvel não tomou os devidos cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
“A sociedade também é responsável pela saúde coletiva. A saúde pública faz o seu papel na prevenção e na educação, apontando os cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação do mosquito. Cabe à população cumprir sua parte”, observa o diretor de Vigilância Sanitária Manoel Silva Neto.
Nos locais em que forem identificados potenciais criadouros de vetores, havendo resistência ou inércia na adoção das medidas eficazes para eliminação de focos ou ausência de um responsável pelo local, no momento da inspeção, o fato será encaminhado ao respectivo Núcleo de Inspeção Sanitária da região.
As ações de prevenção e controle das arboviroses são desenvolvidas em áreas comerciais, industriais, de prestação de serviços e em área residencial.
“Quando o agente identifica o problema, é aberto um processo contra o morador, relatando o fato e dá-se um prazo para a defesa. Caso o processado não se manifeste ou dê uma justificativa não aceita, ele recebe a infração”, explica Manoel.