A calvície atinge cerca de 60% dos homens e 30% das mulheres de todas as idades, afirma a Biofibre, fabricante de fibras para implante capilar. Apesar de ser difícil prevenir a alopécia (nomenclatura médica para o problema), há tratamentos que podem reverter ou minimizar o quadro. Uma opção é o Biofibre, implante de fios biocompatíveis com o couro cabeludo.
“Uma das maiores vantagens desse método é o resultado imediato. Os fios já são colocados no tamanho que o paciente quer”, destaca o dermatologista Erasmo Tokarski. “E o pós-operatório é muito simples. Depois do procedimento, a pessoa pode continuar as atividades cotidianas, como praticar esportes e lavar a cabeça normalmente”, acrescenta.
No Brasil, existem 13 opções de cores, em três estilos: liso, ondulado e cacheado. Os fios são macios, finos, flexíveis e muito resistentes. Geralmente, são necessárias duas sessões. Na primeira, são implantados poucos fios, para testar adaptação do couro cabeludo, e na segunda o implante é finalizado. O procedimento dura entre duas e três horas e utiliza uma anestesia local. Em média, são utilizados de 800 a 1500 fios.
O Biofibre também pode ser usado para complementar outros tratamentos, que costumam levar vários meses para alcançar a aparência desejada. Exemplos são o uso de medicamentos e o transplante capilar, quando o cabelo do próprio paciente é transferido para a parte calva.
A única desvantagem é que, como os fios não crescem, há certa limitação no visual. Depois de cortar o cabelo curto, por exemplo, seria necessário trocar os fios implantados por outros mais longos para retomar o comprimento. O Biofibre também não é compatível com amônia, mas permite o uso de clareadores sem a substância.
De modo geral, o implante é uma alternativa rápida e eficaz para manter a autoestima e a aparência mesmo enfrentando a alopécia, que pode ser temporária ou definitiva. As causas incluem razões genéticas (hereditárias), hormonais, traumáticas, decorrentes de doenças infecciosas, tratamentos médicos, deficiência de nutrientes e até estresse.
“A perda de cabelo pode indicar vários outros problemas de saúde. Por isso, é importante se consultar com um especialista, que vai identificar e tratar as causas e indicar a melhor forma de diminuir os efeitos”, recomenda Tokarski.