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Quem não se acomoda, reinventa modos e cresce com a crise

Em momentos de crise, é comum empresas fecharem as portas ou diminuírem estrutura e, consequentemente, a produtividade. Não existe uma receita de bolo para lidar com a crise, mas é possível minimizar os efeitos e até crescer em meio à ela. Para isso é necessário sair da zona de conforto, se reinventar, agir estrategicamente e buscar os meios certos para lidar com os momentos difíceis.

No Coaching Ontológico, há uma expressão que representa os canais de apoio aos quais se pode recorrer nessas situações. Denomina-se rede de ajuda. Ao longo da vida, vamos construindo relações que, direta ou indiretamente, nos apoiam em ocorrências específicas. Podem ser caracterizados como integrantes dessa rede, as pessoas ou profissionais capazes de nos auxiliar na resolução da demanda em questão.

Na crise, é comum postergar decisões porque está dando tudo errado. Em geral, as organizações começam os cortes por custos que, diretamente, não atinjam a sua logística. Mas é preciso ter planos a curto, a médio e a longo prazos, pois as consequências dos cortes podem ser mais danosas do que inicialmente se imaginava. Caso o empresário não esteja seguro, é recomendável que se contrate um consultor, com referências. Uma pessoa de fora tende a enxergar, de modo mais panorâmico, o que quem está dentro não consegue.

A sensação do mercado é de que os gestores estão em estado de atenção. Muitas coisas ocorrendo simultaneamente, o que desequilibra a condução dos negócios e as relações interpessoais. O grande problema é que não dá para parar o mundo, se organizar e voltar a seguir o fluxo. Tudo acontece paralelamente. Atingirá os objetivos quem tiver alicerce emocional suficiente para tomar as decisões mais acertadas para cada momento e, principalmente, quem manter a tranquilidade.

Flávio Resende

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