Bem grandinho
Quem quer ver um asteroide raspando a Terra?
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emOs “encontros imediatos” da Terra com uma rocha espacial dificilmente são raros. Segundo o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, só neste fim de semana, vários asteroides estão triscando o planeta. Um deles, estimado em tamanho de um carro, passou por aqui a 123.919 km de distância na sexta-feira, 23.
Porém, um bem maior, está se aproximando do planeta Terra e deve fazer sua maior aproximação neste domingo às 19:19. Apelidado de 2023 MU2, foi descoberto apenas uma semana atrás, de acordo com o Minor Planet Center da União Astronômica Internacional.]
Estima-se que esse asteroide tenha algo entre 7 e 9 metros de diâmetro, ou, em outras palavras, próximo ao tamanho de um prédio de três andares. Ele passará a 215 mil quilômetros) da Terra. Aliás, a distância é cerca de 60 por cento da distância média do nosso planeta à Lua. Quem quiser dar uma olhada, pode observar a passagem por meio de uma transmissão ao vivo fornecida pelo Projeto Telescópio Virtual.
É certo que, em termos astronómicos, este sobrevoo é bastante próximo. No entanto, de acordo com especialistas, não há motivo para alarme. O asteróide é um dos vários que também seguem uma rota próxima à Terra nestes poucos dias. Como o asteróide 2023 MW2 que passou na sexta-feira. Era tão grande quanto um carro e passou a uma distância de apenas 124.000 km.
Até o momento, o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) da NASA catalogou mais de 32.000 asteroides próximos à Terra . O centro, encarregado de calcular órbitas de alta precisão para os NEOs, avaliando aproximações da Terra e produzindo avaliações, afirma que nenhum é conhecido por representar uma ameaça à Terra no próximo século,
Aliás, o asteroide Dimorphos, mais ou menos do tamanho de um estádio, e que também passou pela Terra neste final de semana, embora a uma distância maior, se destaca por ter tido sua órbita alterada com sucesso.
A tecnologia de deflexão de asteroides foi usada pelo sistema DART (Double Asteroid Redirection Test da NASA para colidir deliberadamente um objeto contra ele no ano passado. Embora a rocha celeste não represente uma ameaça ao nosso planeta, foi saudada como um divisor de águas para a defesa planetária.