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A hiena feliz

Quem ri primeiro, no meio ou por último, sempre ri melhor

Publicado

Autor/Imagem:
Álvaro Eduardo Guimarães Salgado - Foto Produção Francisco Filipino

Dia ia, dia vinha lá estava ela a rir.
Rir rir rir.
Nem percebeu que os outros a olhavam.

Para ela nada importava a não ser o que sentia.
E o que ela sentia que a fazia rir, rir, rir?
De um quase nada a explosão de risos.

De tudo ria, ria e se esbugalhava e quase se estrebuchava….
Ria, ria.
Até peidava de tanto rir.

Chegou até a soluçar, mesmo chorar.
Muitos se solidarizavam em seus estrondosos risos
Algum mal talvez, a afligia.

Nada sabiam.
Mas o que sabia a hiena?
Ria, ria
E nada dizia.

Não se importava com a opinião dos vizinhos,
Dos amigos e dos desconhecidos…
Ria, ria, ria

Se contorcia….
Os parentes diziam:
ELA É FELIZ!

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