Dia ia, dia vinha lá estava ela a rir.
Rir rir rir.
Nem percebeu que os outros a olhavam.
Para ela nada importava a não ser o que sentia.
E o que ela sentia que a fazia rir, rir, rir?
De um quase nada a explosão de risos.
De tudo ria, ria e se esbugalhava e quase se estrebuchava….
Ria, ria.
Até peidava de tanto rir.
Chegou até a soluçar, mesmo chorar.
Muitos se solidarizavam em seus estrondosos risos
Algum mal talvez, a afligia.
Nada sabiam.
Mas o que sabia a hiena?
Ria, ria
E nada dizia.
Não se importava com a opinião dos vizinhos,
Dos amigos e dos desconhecidos…
Ria, ria, ria
Se contorcia….
Os parentes diziam:
ELA É FELIZ!