Gabi Oliveira, Edição
O dia 26 de abril, em que se comemora o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, deve ser lembrado a cada 24 horas.
A data foi criada para chamar a atenção para a doença, que é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de problemas cardíacos e vasculares. No Brasil, há mais de 30 milhões de hipertensos.
Conheça os alimentos que ajudam a reduzir a pressão, segundo as nutricionistas Isabela Pimentel Mota, Nágila Damasceno e Marcia Gowdak, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
PEIXES RICOS EM ÔMEGA 3
Esse tipo de gordura aumenta a síntese de substâncias vasodilatadoras, tais como o óxido nítrico, e inibe a ação de receptores responsáveis pelo aumento da pressão. Recomendável o consumo de 300 gramas de peixes ricos em ômega 3, como sardinha, salmão e atum, por semana
BETERRABA
Fonte de carboidratos e nitratos, tem sabor adocicado e também pode ajudar a manter a pressão estabilizada
LATICÍNIOS MAGROS
Têm reduzido teor de gorduras saturadas e são fontes de proteínas, cálcio e potássio
MORANGO
Damasco, uva passa e ameixa preta têm elevado teor de potássio, mineral que atua no controle da hipertensão.
FRUTAS SECAS
Fonte de fitoquímicos, vitamina C e ácido fólico. Seu consumo reduz a incidência de hipertensão.
CASTANHA DO PARÁ
Oleaginosa fonte de antioxidantes como o selênio. Também tem magnésio, que, em associação com o cálcio, ajuda a controlar a pressão. Também pode melhorar a resistência à insulina. São indicados ainda outros frutos secos, como pistache, amendoim, macadâmia, nozes e amêndoas.
ALHO
Esse alimento não funciona como estratégia para reduzir a pressão para todo mundo, apenas para as pessoas mais sensíveis.
ROMÃ
O romã é rico em antioxidantes com propriedades anti-inflamatórias, que provavelmente são responsáveis pelo seu efeito hipotensor. Para conseguir o efeito benéfico, é bom consumir 150 ml do suco de romã.
AZEITE DE OLIVA
O consumo diário de 30 ml de azeite de oliva extra virgem é associado à regulação da pressão.
CACAU
O consumo do chocolate com quantidade mínima de 70% de cacau mostrou ter efeito a curto e longo prazo, pois as consequências protetoras são observadas após 2 horas e por até 2 semanas. Consumo recomendado de 40 gramas de chocolate amargo.