Questão de vida ou morte, Dilma exige que Congresso Nacional aprove CPMF
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O que os deputados e senadores não fizeram nos dez meses deste ano, a presidente Dilma Rousseff quer que eles façam nos próximos 45 dias. Quer dizer, até 18 de dezembro, quando se dá o início das férias parlamentares.
Há na pauta de votações do Congresso Nacional projetos bombas para os bolsos dos brasileiros, com a justificativa de acertar as contas do governo, o chamado ajuste fiscal. Entre eles, o destaque é o que recria a CPMF, extinta em 2007, mas com uma alíquota mais salgada, de 0,38% sobre todas as operações financeiras realizadas no Brasil.
O resultado será uma montanha de dinheiro, estimada por volta de R$ 60 bilhões anualmente.
No projeto que enviou ao Congresso Nacional, o governo propôs a alíquota de 0,20%. Seriam direcionados os 0,18% a mais para os governos estaduais e prefeituras, que estão também com problemas sérios para fechar suas contas, em meio à crise em que o Brasil está atolado.
Essa foi a isca lançada pelo Palácio do Planalto para atrair para o seu lado os governadores e prefeitos, na guerra que terá com os parlamentares para a aprovação do retorno do imposto do cheque.
Agora, vejamos como a sociedade brasileira reagirá a mais esse avanço descarado em seu bolso, cada vez mais esvaziado pela incompetência e irresponsabilidade dos que hoje comandam o nosso país.
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