– Só tenho a lamentar. Mas ele tinha passagens pela polícia e nossa relação era a de pessoas afastadas.
Foi com essas palavras que um sargento da Polícia Militar reagiu à morte do filho Rafael, de 26 anos. O rapaz foi executado na madrugada desta quinta-feira no Gama.
Testemunhas afirmaram que três pessoas encapuzadas cometeram o crime. A vítima atingido pelos disparos no tórax e na nádega. Testemunhas disseram também que o trio desceu de um carro escuro, com modelo não identificado e, armado, mandou o homem virar de costas e colocar a mão na cabeça. Em seguida, os disparos criminosos fugiram.
Uma pessoa que passava no local no momento do crime socorreu o jovem e o levou para o hospital regional. Ele foi atendido na emergência e encaminhado ao centro cirúrgico, mas não resistiu.
O sargento não morava com o filho e não tinha muito contato com ele. Ele disse que o jovem tinha antecedentes criminais.
“Ele não era uma pessoa com boa índole, já tinha sido preso duas vezes e não andava muito lá em casa”, disse. “Nós tínhamos um relacionamento um pouco afastado.”