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Campanha vai até setembro

Raiva canina mata, mas quem vacina, evita atropelos

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Autor/Imagem:
Vinícius Brandão

O Distrito Federal fará, nesta quinta (28) e sexta-feira (29), a abertura da Campanha Antirrábica Animal de 2018 no Hospital Veterinário de Brasília. A ação era desencadeada em três fins de semana, em postos fixos da cidade, mas neste ano deve durar 12 semanas e se estenderá até 29 de setembro.

Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, as mudanças foram adotadas porque a quantidade de animais imunizados diminuiu nos últimos nove anos. “Queremos ter mais acesso e dar mais oportunidades para que as pessoas vacinem seus animais.”

Outra novidade é que a campanha será itinerante, o que permitirá à população vacinar os animais domésticos em dias úteis. “Nossas equipes vão com veículos de segurança ambiental da Secretaria de Saúde visitar locais como condomínios”, explicou o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde da pasta, Rafael Almeida.

Cerca de 500 funcionários das Secretarias de Saúde e do Meio Ambiente, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e universitários de cursos de veterinária percorrerão todo o DF para vacinar os bichos.

“Caso uma família não consiga acessar o atendimento itinerante, manteremos três fins de semana em postos físicos”, acrescentou Almeida.

Os postos físicos atenderão nos fins de semana em 21 de julho, e em 29 de setembro nas áreas urbanas. Em 25 de agosto, o atendimento será nas áreas rurais.

A previsão é que funcionem 80 postos em cada fim de semana. Os locais serão divulgados no site da Secretaria de Saúde nos dias anteriores.

A expectativa é que 80% da população de cães e gatos – aproximadamente 270 mil – seja imunizada. O porcentual é o necessário para criar uma barreira contra a disseminação da doença entre humanos.

Segundo nota emitida pela Secretaria de Saúde, a raiva está controlada no DF, mas a vacina é necessária por ser a única forma de prevenção.

O único caso da doença em humanos no DF ocorreu em 1978, mas houve disseminação da infecção em cães e gatos em 2000 e 2001.

O vírus é 100% letal ao ser humano e tem, como meio principal de transmissão, a mordida de animais, especialmente de cães e gatos.

Entre os sintomas da doença em cães estão:

Agressividade, com tentativas de morder pessoas
Tristeza, com busca de lugares escuros
Alteração do latido
Salivação excessiva, com a boca aberta
Recusa de alimentos e de água
Perda de coordenação motora
Convulsões
Paralisia nas patas traseiras
Paralisia total

Caso suspeite-se que o animal tem a doença, ele não deve ser sacrificado. A orientação é deixá-lo em observação por dez dias em local seguro, de forma a evitar ataques a pessoas ou outros bichos.

Se a observação não for possível, ele deve ser encaminhado ao canil da Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde, no Setor de Habitações Coletivas Noroeste 4.

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