Em versos me perco, me encontro em rima,
A dor do peito, a alma que grita,
Palavras dançam, em silêncio clamam,
O que a voz falha, os poemas exclamam;
Cada estrofe é um sussurro profundo,
Do silêncio interno que brada ao mundo,
O coração em conflito, mas a rima concilia,
A alma se expressa, no papel se alivia;
A tinta escorre, lágrimas em vertente,
O poema desvela, ao coração descontente,
Sentimentos ocultos ganham clareza,
Na arte da poesia, encontro a pureza;
O que não posso dizer, contextualizo na poesia,
Em cada palavra, o peso do mundo se alivia,
A poesia é abrigo, refúgio da minha mente,
É minha voz, em silêncio e paralelamente eloquente.