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Reguffe decide entrar na guerra da sucessão para moralizar Senado

O senador Antônio Reguffe (sem partido) decidiu entrar na guerra para ver quem leva a presidência do Senado. Sua bandeira é a da moralidade. O brasiliense vai disputar votos com os até agora pré-candidatos Renan Calheiros e Simone Tebet (MDB), Major Olímpio (PSL) e Tasso Jereissatti (PSDB).

Ao justificar sua candidatura, nesta segunda, 28, Reguffe disse que “o Senado precisa mudar”. No entendimento dele, é preciso mais transparência e que aquela Casa legislativa custe menos aos bolsos dos contribuintes. Segundo o senador, o Congresso brasileiro está entre os mais dispendiosos do mundo.

“É preciso tomar atitudes. Precisamos cortar (gastos) na própria carne”, disse Reguffe ao lançar sua candidatura. Ele promete, se for eleito, acabar com privilégios o que, acredita-se, tirará muitos dos seus votos junto aos colegas.

Entre as propostas de Reguffe estão o fim dos salários extras dos senadores; fim da verba indenizatória; fim dos carros oficiais dos senadores; redução do número de assessores por gabinete de 55 para apenas 12 (no gabinete dele, são apenas 9); redução da verba para o pagamento de assessores para menos da metade da que é hoje; fim do plano de saúde vitalício dos senadores; e, fim da aposentadoria especial dos parlamentares.

Se vencer a guerra em que decidiu entrar “de peito aberto” e implementar o que promete, Reguffe estima economizar para os cofres públicos, todos os anos, cerca de 1 bilhão 300 milhões de reais.

O senador também promete um processo legislativo mais ágil e de um Legislativo mais independente “que cumpra seu papel constitucional”. O que não podemos, diz Reguffe, é permitir que o Congresso “continue a ser usado como um puxadinho do Palácio do Planalto”.

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