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Reguffe veste a camisa da Rede para disputar o Palácio do Buriti em 2018

A Rede Sustentabilidade vai para as ruas como partido político no início de agosto. A expectativa é da ex-senadora Marina Silva, que espera o aval para a legenda, pelo Tribunal Superior Eleitoral, tão logo acabe o recesso do Judiciário.

Os planos do futuro partido são ousados. Serão lançados candidatos nas principais cidades do País, nas eleições municipais do próximo ano. Como Brasília não elege prefeito nem vereadores, o trabalho da Rede será concentrado nas cidades do Entorno.

Para 2018, é certo que a Rede deve lançar candidato próprio ao Palácio do Planalto ou firmar aliança com o PSDB. Nesse caso, Marina disputaria o cargo de vice em uma chapa eventualmente encabeçada pelo senador mineiro Aécio Neves.

A nível de Distrito Federal, o candidato à sucessão do governador Rodrigo Rollemberg pela Rede, será o senador Antônio Reguffe, hoje abrigado no PDT. O pedetista será um dos primeiros brasilienses a ter a filiação abonada por Marina Silva. Com ele seguirão para a nova legenda os deputados distritais Chico Leite (PT) e Liliane Roriz (PRTB).

Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa, que ingressou no PDT pelas mãos de Reguffe, é outra que também deve compor a Rede. Outro grupo que caminha célere em direção à legenda de Marina Silva é encabeçado pela ex-deputada Eliana Pedrosa.

Do lado do PSDB, ninguém deve trocar de partido. Os tucanos seriam o trunfo para indicar um vice para Reguffe. O nome mais forte é o do distrital Raimundo Ribeiro. A Chico Leite ficará garantida a disputa por uma cadeira no Senado. Celina e Liliane teriam o aval para chegar à Câmara dos Deputados, enquanto Eliana Pedrosa voltaria para a Câmara Legislativa, com grandes chances de, eleita com votação expressiva, presidir a Casa.

Felipe Meirelles

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