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Renato Rainha põe os pingos nos ‘is’ e ironiza tom raivoso de Agnelo

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Na quebra de silêncio do ex-governador Agnelo Queiroz, em entrevista a Veja Brasília, o petista empunhou a metralhadora e direcionou para todos os lados. Os inimigos, no entanto, já são conhecidos. E eles estão no poder agora.

Nas respostas, um misto de lamento e fúria. Além do atual governador Rodrigo Rollemberg, o petista destilou seu veneno no senador Cristovam Buarque (PDT) e no atual presidente do Tribunal de Contas do DF, Renato Rainha. É deste último que Agnelo parece alimentar mais ressentimentos.

Rainha foi o responsável por atestar o rombo que Agnelo deixou nas contas do GDF. E talvez, por esta razão, se tornou a mosca do alvo do gatting do ex-governador. O comandante estaria usando o tribunal apenas como trampolim para retornar sua vida política em 2018.

Agnelo disparou: “Fico revoltado quando vejo o presidente de um Tribunal de Contas (Renato Rainha) fazendo pré-julgamento, falando pelos conselheiros, usando o cargo como palanque eleitoral”.

Rainha rebateu: “Compete ao presidente representar o Tribunal e é isso que ele tem feito, aproximando a Corte da população.  A única intenção do Conselheiro Renato Rainha é dar mais transparência às atividades do TCDF e promover eficiência e economicidade na gestão pública do DF”, disse, em nota, por meio de sua assessoria.

Ainda segunda a nota, Rainha “jamais fez qualquer pré-julgamento ou declaração de natureza política”. As cifras bilionárias que faltavam no caixa do governo do PT foram calculadas, diz o TCDF, baseado em auditorias, inspeções e outras fiscalizações pelos técnicos da Corte.

O presidente do TCDF ratificou o buraco na camada financeira do governo. “O GDF gastou R$ 1,2 bilhão a mais do que arrecadou. Foi o pior resultado primário no DF desde a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse a Notibras.

Nada que uma conversa não resolva e ponha os “pingos nos is”. Por isso, Rainha faz questão de manter seu gabinete aberto para que o gestor (do PSB, PDT, PSDB, PT e etc) saiba onde está seu limite prudencial. Desde que seja uma conversa amistosa. “Sem entrar nesse debate raivoso que tanto mal faz para a nossa cidade”, conclui Renato Rainha.

Elton Santos

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