O jornalista norte-americano Wayne Madsen, especialista em inteligência e assuntos internacionais, publicou em sua coluna do jornal Strategic Culture Foundation, que os Estados Unidos seriam os responsáveis pela queda do avião que matou Eduardo Campos, em agosto deste ano.
O colunista afirma que a morte de Eduardo e sua substituição por Marina Silva poderiam derrotar Dilma Rousseff, representando assim, uma vitória para os planos de Barack Obama de eliminar presidentes com ideais progressistas na América Latina.
De acordo com Madsen, os EUA têm um longo histórico de participações em mortes de políticos que “ameaçam” as intervenções norte- americanas nos países latinos. Para comprovar sua teoria, o jornalista cita ainda as razões pelas quais a CIA seria a principal suspeita de assassinar o candidato brasileiro.
1. O Cessna
Segundo a coluna, o modelo que levava Eduardo Campos a Santos, Cessna 560XLS, apresenta um “histórico de voo perfeitamente seguro”. O que contraria a hipótese de que foi um acidente causado por danos na aeronave.
O jornalista ainda afirma que há diversas incertezas a respeito da compra do avião, que teria sido adiquirido por meio de empresas-fantasma. Além disso, Madsen questiona o fato do gravador de voz da cabine do piloto não ter funcionado.
2. A Investigação
De acordo com Madsen, a equipe norte-americana enviada ao Brasil para investigar a queda da aeronave, a National Transportation Safety Board, é conhecida por “acobertar ações criminosas”, durante a investigação de outros dois famosos acidentes, TWA 800 e American Airline 587.
3. Marina e Soros
“Marina Silva é o fantoche de George Soros”, diz Madson sobre a relação da candidata com o magnata húngaro-americano, listado como um dos mais ricos do mundo pela revista Forbes e doador de milhões de dólares para a reeleição de Obama.
Com a substituição de Eduardo Campos por Marina Silva, as pesquisas passaram a ficar mais acirradas, dificultando a reeleição de Dilma. Para o jornalista, a atual presidente representa uma ameaça ao governo dos EUA, ainda mais após as revelações feitas por Edward Swoden, sobre as espionagens da Agência Nacional de Segurança (NSA) às máquinas de Rousseff. Sem contar a criação do banco da BRICS, que vem preocupando os economistas norte-americanos.
4- Terceira Via
A disputa polarizada entre PT e PSDB perdeu forças com a chegada de Marina Silva na corrida presidencial. Essa intervenção faria parte de uma corrente internacional conhecida por “Terceira Via”, à qual pertenceram diversos políticos financiados justamente por George Soros, que tem por objetivo infiltrar representantes políticos e assumir o controle de países com maioria da classe trabalhadora. Entre os políticos que fizeram parte da Terceira Via estariam Bill Clinton, Tony Blair e Fernando Henrique Cardoso.
Para Madson, o próprio Eduardo Campos fazia parte dessa corrente; entretanto, a Terceira Via não viu popularidade no candidato, ao contrário de Marina, que atenderia mais aos interesses dos Estados Unidos.