O Sol Nascente está prestes a receber o segundo restaurante comunitário, localizado no Trecho 2 da região administrativa – Etapa II, Quadra 105, Conjunto O, Área Especial 1. Com investimento de R$ 4.779.356,59, a estrutura terá capacidade para atender até 368 pessoas sentadas ao mesmo tempo e fornecer pelo menos duas mil refeições por turno – café da manhã, servido a R$ 0,50, e almoço, ao custo de R$ 1.
As obras começaram em dezembro de 2021 e, na última sexta-feira (13), chegaram a 85% de execução. Com área construída de 1.380 m², a estrutura terá refeitório, depósito de alimentos, banheiros, bilheteria, caldeira, reservatório de água e casa de gás. Estão sendo gerados 50 empregos diretos e indiretos.
“Estamos na fase de acabamento, instalando forros, ar-condicionado, portas e janelas, equipamentos dos banheiros e cozinhas, como torneiras, cubas e bancadas, paisagismo, entre outros serviços”, relata o chefe do Departamento de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies.
O Restaurante Comunitário do Sol Nascente será o 15º equipamento desse tipo no Distrito Federal. O 16º está em construção em Arniqueira e, em breve, serão iniciadas as obras das unidades de Samambaia e São Sebastião.
O administrador do Sol Nascente, Cláudio Ferreira, afirma que o estabelecimento será de grande valia para dezenas de famílias em situação de vulnerabilidade econômica. “Os moradores poderão desfrutar de boas refeições a um preço acessível, que permite que todos participem. É uma vitória para a comunidade”, afirma o gestor.
O equipamento público é aguardado ansiosamente pela população do Sol Nascente, que, atualmente, precisa se deslocar até o Restaurante Comunitário de Ceilândia. É o caso do aposentado Josival Alves de Assis, 59 anos. Diariamente, ele pega dois ônibus – de ida e volta – para comprar almoço para a família, pagando R$ 1 na marmita. “Ter o restaurante do lado de casa vai ser ótimo”, diz.
Para a dona de casa Adriana Lima Gomes, 42 anos, o restaurante será um divisor de águas na alimentação da família. Isso porque ela e os dois filhos moram quase em frente ao local. “Eles estão bem animados em não ter que lavar louça. E eu estou feliz com a possibilidade de economizar”, conta ela, que está desempregada.
A aposentada Helena Vieira da Silva, 57 anos, que mora há quatro anos na região, também celebra a novidade: “No dia em que eu não tiver tempo para fazer comida ou quiser comer algo diferente, com certeza irei ao restaurante. É economia de trabalho, tempo e gás”.
Ao lado do restaurante, está sendo construída uma rodoviária e, ao redor, está em formação um novo conjunto habitacional. Reconhecido como região administrativa em 2019, o Sol Nascente reúne mais de 93 mil habitantes.