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Reviravolta no caso da morte de Mendes. Mulher é suspeita de usar o celular no acidente

A mulher que atropelou e matou um motociclista na via de acesso ao Sudoeste, em maio, pode ser julgada por uso de celular durante o acidente. A suspeita existe e foi corroborada com a decisão da Polícia Civil de pedir a quebra do sigilo telefônico dela.

A polícia não descarta a possibilidade de que a suspeita estivesse mandando mensagens pelo celular no momento do acidente. A motorista foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A corporação aguarda resposta da Justiça e diz que os dados vão ajudar a finalizar o inquérito.

Dois dias depois do acidente, motociclistas de vários clubes do DF homenagearam Mendes. Cerca de 700 pessoas e 385 motocicletas saíram do Park Sul, em direção ao cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, onde o corpo foi enterrado.

Vários motociclistas carregavam placas com a inscrição “Pare de usar o celular”. A amiga dele, que também foi atropelada, sofreu ferimentos leves.

Sobrinho de Mendes, Daniel Rodrigues, de 34 anos, se dizia revoltado com o acidente. “Meu tio sempre treinou e estudou muito sobre segurança. O que causou a morte foi a irresponsabilidade. Revolta saber que a pessoa que o matou não está presa, mas estamos aqui para conscientizar as pessoas para não teclar enquanto dirigem. Queremos que as pessoas parem de digitar enquanto estão no volante.”

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