Os moradores da Asa Sul, particularmente aqueles que residem no entorno da Avenida W3 Sul, ainda não engoliram a ‘revitalização’ da via, que ganhou calçadas novas mas fechou as portas das lojas. É o que afirma Patrícia Carvalho, presidente do Conselho Comunitário daquela área do Plano Piloto.
– Avaliamos essa decisão dos comerciantes, como uma postura equivocada, declarou Patrícia a Notibras..
Ao que parece, afirma a presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, não adiantou nada revitalizar a W3 que é a avenida principal, e depois virar as costas, fazendo a inversão do comércio apenas pela W2.
No entendimento da líder comunitária, situações como estas dificultam o retorno à vida da W3, de tornar o comércio pujante como era há 20, 30 anos atrás.
Ainda segundo Patrícia, murar a entrada das lojas virada para a W3 descaracteriza a estética e a harmonia da cidade, empobrece a avenida e traz muita insegurança, porque ninguém vai querer andar por uma avenida toda murada, sem uma porta, sem uma janela ou uma vitrine.
O CCAS, afirma sua presidente, procurou o DF Legal para falar sobre o assunto. A informação recebida foi a de que a Legislação não proíbe tal prática.
Mas, pondera Patrícia, a pergunta que não quer calar é: Para fazer alteração de fachada é preciso ter um projeto, por acaso chegou ao DF Legal algum projeto de alteração de fachada de alguma loja da W3?
No entendimento do CCAS, se não houve nada disso, se não houve projeto, é preciso cobrar o projeto aprovado. Caso contrário, as lojas precisam ser notificadas, multadas e fazer voltar a situação anterior.