O Boletim Epidemiológico de Dengue divulgado nesta quarta-feira pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde revelou que os casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, notificados entre 1º de janeiro e esta terça-feira, somaram 21.948. Entre 1º de janeiro e 1º de março eram 17.310 suspeitas. No período, apenas uma morte foi confirmada por dengue na cidade de Volta Redonda, no centro-sul fluminense.
Segundo informou a assessoria de imprensa da secretaria, as notificações foram feitas com base em dados inseridos no sistema pelos municípios do estado até as 16h do dia 8 de março. No mesmo período de 2015, foram registrados 8.137 casos suspeitos de dengue.
Em todo o ano passado, a secretaria contabilizou 71.791 casos suspeitos, com 23 óbitos, sendo oito em Resende, quatro em Campos dos Goytacazes, dois em Paraty, dois em Porto Real e um em Barra Mansa, Itatiaia, Miracema, Piraí, Quatis, Volta Redonda e Rio de Janeiro.
A Secretaria de Saúde lembrou que a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite também o vírus Zika e a chikungunya. Conforme a secretaria, a melhor forma de prevenção contra a doença é diminuir ao máximo o número de focos. A campanha 10 Minutos Salvam Vidas, lançada pela secretaria, objetiva incentivar a população a dedicar dez minutos por semana para eliminar possíveis focos do mosquito nas residências.
Outro cuidado considerado essencial pelo órgão é a proteção de gestantes, com o uso de repelentes, entre outras providências.
A secretaria capacitou profissionais de saúde de hospitais federais, estaduais, particulares e de unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de todo o estado, com o objetivo de padronizar e facilitar o atendimento a pacientes com a doença e reduzir a incidência de complicações ou mortes causadas pela dengue.
Foram treinados ainda profissionais de saúde das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e polícia. Os médicos contam com um Prontuário Eletrônico implementado pela secretaria para auxiliar no atendimento a pacientes com dengue. De acordo com a secretaria, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido, além de apontar a necessidade de internação.