O rio Sena, que atravessa Paris, continuou a subir nesse domingo (28) e levou à retirada de cerca de 1.500 pessoas na região da Ile-de-France, incluindo a capital francesa e as zonas ao redor, de acordo com a polícia de Paris.
O nível da água permaneceu em nível elevado na região, onde 240 comunidades receberam alertas sobre as inundações. Cerca de 1.500 cidadãos foram convocados a deixar suas casas, disse Michel Delpuech, chefe do órgão policial de Paris.
“As águas só vão embora devagar”, disse Delpuech a repórteres, salientando que “todos sabem o que devem fazer”.
Às 15h (hora local), o Sena subiu para 5,81 metros. Chegaria ao seu pico às 18h de domingo ou no início desta segunda-feira.
“É esperado que o rio alcance seu nível mais alto, ligeiramente inferior ao alcançado durante a enchente de junho de 2016,” informou a agência de notícias do governo.
Em 2016, as chuvas torrenciais desencadearam grandes inundações, mergulhando partes das regiões centrais da França e locais de Paris no caos, quando o Sena subiu para 6,1 metros. Seis pessoas morreram nas inundações.
Uma chuva sem interrupções causou as inundações, principalmente na região de Paris, onde o alto nível da água ultrapassou as passarelas do rio e obrigou o Museu Louvre a fechar para o público o Departamento de Arte Islâmica, até o dia 29 de janeiro.
O operador ferroviário SNCF também fechou a linha de trens RER C, que corre ao longo do rio e é usado por turistas para chegar à Torre Eiffel, à Catedral de Notre-Dame e Versalhes.
A agência meteorológica francesa, Meteo France, colocou oito distritos em alerta laranja até hoje à tarde, devido a riscos persistentes de forte inundação.