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Rio suspende pagamento do consórcio LogRio por armazenar medicamentos vencidos

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O Estado suspendeu os pagamentos do consórcio LogRio, que administra a Central Geral de Abastecimento (CGA), em Niterói, por armazenar toneladas de medicamentos vencidos. Em reunião na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na tarde desta quinta-feira, o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Júnior, contou ainda que será aberta uma nova licitação no mês que vem, quando acaba o contrato com a atual empresa.

Segundo o secretário, o novo acordo incluirá exigências que não existiam em outros contratos. O edital será enviado à comissão de Saúde, Orçamento e Tributação na próxima semana. “É uma determinação minha. A secretaria não vai mais trabalhar sem contrato, pagar nenhum reconhecimento de dívida. “Sem fiscalização não tem como funcionar”, afirmou.

Teixeira esclareceu ainda que o contrato com a LogRio foi firmado em 2009, por cinco anos, para armazenamento e distribuição de materiais e medicamentos hospitalares. No ano passado, durante a gestão do seu antecessor, Felipe Peixoto, foi feito um contrato emergencial, renovando por mais seis meses, no mesmo valor: R$ 4,7 milhões mensais.

O secretário destacou também que o Ministério Público encontrou medicamentos vencidos na CGA em 22 de janeiro deste ano, quando foi aberto um inquérito administrativo que resultou na demissão do superintendente da unidade. Ele disse ainda que foi feita uma redução de 50% no contrato, mas os responsáveis pelo consórcio se recusam a homologar essa alteração.

OSs e UPA
Outro tema discutido na reunião foi em relação às Organizações Sociais (OS). Teixeira reforçou que os recursos das OSs serão reduzidos em quase 40% a partir do mês que vem. Ele afirmou que o corte será de mais de 90 milhões mensais, passando dos atuais R$ 240 milhões para R$ 148 milhões.O Estado conta hoje com 43 unidades de saúde geridas por OSs, dessas, 18 são Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que também vão passar por mudanças a partir do próximo mês.

O secretário explicou que serão montadas UPAs especializadas, além das mistas que funcionam atualmente. “Recebemos muitas reclamações de pacientes que chegam em uma unidade com uma criança e precisam de pediatra, mas naquela unidade só tem um profissional atendendo. Com essa mudança vamos otimizar o atendido evitando que ela saia sem ser atendido”, explicou o secretário.

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