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Risco de calote cai e mercado externo volta a comprar títulos do governo brasileiro

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Cynthia Decloedt

O Risco Brasil medido pelo indicador CDS (Credit Default Swap) – um tipo de seguro contra calote – está no menor patamar desde 19 de junho de 2015, quando fechou em 242,84 pontos base.

De acordo com fontes que operam no mercado de dívida externo, o CDS de cinco anos do Brasil atingiu na quarta-feira, 7, 245,8 pontos, representando uma queda de 2,8%, ou sete pontos porcentuais em relação ao encerramento do mercado de terça-feira, 6.

O juro negativo na Europa e a contínua percepção de incerteza quanto ao aperto no juro americano seguem motivando investidores a adquirir títulos de países emergentes, entre os quais o Brasil, que tem sido grande beneficiado por esse movimento.

O contrato de CDS atravessou o patamar de 300 pontos em 11 de julho e cede desde então. Nos dias seguintes ao impeachment da presidente Dilma Rousseff o contrato permaneceu na casa de 255 pontos base, ingressando em movimento de baixa nesta semana.

Em setembro de 2015, o CDS atingiu o maior nível recente, aos 539,40 pontos base.

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