Vinícius Brandão
O coordenador de operações da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, major Sinfrônio Lopes Pereira, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, surpreendeu-se ao chegar à Fundação Hemocentro de Brasília, na tarde desta terça-feira (22), para doar sangue.
Uma banda de rock se apresentava como parte da celebração da Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue 2016. O objetivo da programação é valorizar o papel do doador, o que deixou o bombeiro sensibilizado. “É como numa casa: se você é bem tratado, retorna. O bom do evento é que me sinto valorizado como contribuinte”, avalia.
Desde 1964, quando foi instituída, a semana acompanha o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, celebrado em 25 de novembro. A data foi criada também para aumentar o abastecimento do banco nos meses de dezembro e janeiro, quando os estoques diminuem e a demanda aumenta.
Atentos, os colaboradores se planejam para comparecer nesta semana, a cada ano. “A demanda média de 200 voluntários por dia aumenta para até 700”, explica o gerente do Ciclo do Doador do Hemocentro de Brasília, João Rogério.
Segundo ele, o sangue coletado pode ser estocado por até 40 dias, mas como as doações de novembro são expressivas, o que é recebido em dezembro é usado em janeiro, e o de janeiro, em fevereiro. A expectativa para este ano é que ao menos 2,5 mil pessoas compareçam nos cinco dias do evento.
Na edição de 2016, a semana será celebrada de 22 a 26 de novembro (de terça-feira a sábado), com estrutura diante do prédio da fundação, e atividades de voluntários das 9 às 15 horas.
Haverá performances musicais, cursos de maquiagem, limpeza de pele, corte de cabelo e uma transmissão ao vivo de programa de rádio. O acesso é aberto e gratuito para atrair mais adeptos.
O Hemocentro de Brasília funciona de segunda a sábado, das 7 às 18 horas, no Setor Médico-Hospitalar Norte (Quadra 3, Conjunto A, Bloco 3, Asa Norte). Todo o processo de doação dura, em média, uma hora e quinze minutos. A fundação também coleta plaquetas e cadastra doadores de medula óssea.
Agência Brasilia