Rodoviários de seis cooperativas de micro-ônibus decidiram encerrar na tarde desta segunda 24 a greve iniciada nas primeiras horas da manhã. Em reunião com representantes do sindicato e dos empresários, a categoria conseguiu elevar os reajustes oferecidos pelas cooperativas e fez um “acordo temporário”. Segundo o sindicato, os profissionais voltaram ao trabalho por volta das 15h.
O acordo prevê reajuste salarial de 15%, redução da carga horária diária, de oito horas para seis horas e 40 minutos, e aumento dos valores somados do vale-refeição e da cesta básica, de R$ 418 para R$ 612, — mesmo valor oferecido a quem trabalha nas empresas de ônibus convencionais. A equiparação dos benefícios é o único ponto reivindicado pela categoria que foi atendido na íntegra.
Segundo um dos diretores do sindicato, Diógenes Nery, os funcionários de cooperativas pedem jornada de trabalho de seis horas e reajuste de 20%, mas as reivindicações ficarão “suspensas” até que o governo resolva o impasse com as cooperativas. “Vamos esperar o governo definir o subsídio. Quando isso estiver feito, a categoria volta a cobrar a proposta total”, diz.