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Rollemberg adota tom conservador sobre ações do seu governo

O governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, fez uma análise das primeiras medidas que tomará durante seu mandato, que terá início em 1º de janeiro de 2015. Rollemberg citou a crise pela qual o DF passa, com recente atraso nos pagamentos de servidores. Ele não negou a necessidade de reforçar o quadro de profissionais da saúde, mas manteve discurso conservador ao falar em gastos.

“O primeiro grande desafio é promover o equilíbrio das finanças do DF e redimensionar a força de trabalho. Há, de fato, necessidade de profissionais em diversas áreas. Na área de saúde, por exemplo, em algumas especialidades, o DF precisa contratar mais médicos, entre outros profissionais, mas isso tem que ser feito de acordo com as possibilidades financeiras”, disse em entrevista à Rádio Nacional de Brasília, nesta sexta 19.

Rollemberg ressaltou que já conseguiu reduzir de 38 para 24 o número de secretarias, e deve diminuir o número de cargos comissionados de livre provimento. Ao ser perguntado sobre os problemas de transporte, com engarrafamentos crescentes na capital, ele falou na importância de descentralizar as atividades econômicas do DF, concentradas no Plano Piloto, região central de Brasília.

“Hoje, nós temos quase metade – 47% dos empregos do DF estão no Plano Piloto. Precisamos descentralizar as atividades econômicas para outras cidades do DF e buscar investimentos em tecnologia, em engenharia de trânsito”. O governador eleito não sinalizou como poderá iniciar esse processo de descentralização, mas disse que, em relação a melhorias no transporte público, já existe verba disponível para expandir o metrô nas cidades satélites de Ceilândia e Samambaia.

Ele falou ainda em melhorar a gestão do transporte coletivo, e citou algumas medidas. “Precisamos melhorar a gestão do transporte, aumentar a frequência de viagens, o número de ônibus que trabalham no DF, para que as pessoas gastem menos tempo de casa pro trabalho, do trabalho pra casa, além de ampliar o metrô”, destacou.

Marcelo Brandão, ABr

 

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