O governador Rodrigo Rollemberg começou a cortar na própria carne as despesas do governo, para tentar contornar o quadro caótico que herdou do seu antecessor Agnelo Queiroz. E como primeira medida para tentar equilibrar as contas, decretou uma série de restrições a gastos públicos. Suspendeu viagens, concessão de diárias e determinou que se use o mínimo possível os carros oficiais.
As medidas foram anunciadas em reunião com o secretariado – a primeira desde a posse, na véspera. O pacote de austeridade traduz o sentimento de lamúria dos cofres do Palácio do Buriti. O dinheiro está escasso e a ordem é arrochar para evitar desperdícios.
Rollemberg entende que o governo precisa economizar cada tostão para que as contas fiquem equilibradas. “O objetivo é cortar gastos porque o DF vive o maior desequilíbrio financeiro da história”, disse o governador aos seus secretários.
A equipe do novo governo foi orientada a encaminhar ao Paládio do Buriti até o dia 23 de fevereiro o reconhecimento de despesas. A previsão é economizar até 30% do uso de papel e de telefonia celular. Rollemberg também não descarta renegociar os contratos assinados na gestão de Agnelo Queiroz. Ele vai tentar uma redução de a menos 20% nos custos dos serviços e produtos negociados.