O senador Rodrigo Rollemberg (PSB) candidato ao Palácio do Buriti e o governador Agnelo Queiroz (PT), que tenta a reeleição, comemoraram a saída do candidato José Roberto Arruda (PR) da disputa.
Analistas políticos justificam a euforia, avaliando que dificilmente a nova chapa, encabeçada pro Jofran Frejat e Flávia Arruda como vice, conseguirá arregimentar eleitores suficientes para chegar ao segundo turno.
A decisão de Arruda de jogar a toalha era esperada desde o meio da semana, quando o Tribunal Superior Eleitoral manteve a impugnação do ex-governador. Também contribuiu a forte pressão de aliados. Frejat, então vice, passa a ser o nome sustentado para o governo. Flávia, esposa de Arruda, fecha a chapa.
A nova chapa, porém, não é consenso dentro da aliança que envolve, além do PR, o PRTB de Joaquim Roriz, o PTB do senador Gim Argello e o Democratas de Alberto Fraga.
O temor é de uma divisão com consequências imprevisíveis, repetindo-se a derrota de 2010, quando Joaquim Roriz, impedido pela Justiça Eleitoral, lançou a esposa Weslian Roriz na fogueira. Apesar de ter ido para o segundo turno, a matriarca do clã Roriz naufragou, permitindo a vitória de Agnelo Queiroz.
Arruda lidera com lartga vantagem todas as pesquisas de intenção de votos. Porém, no último levantamento feito pelo Datafolha, Rollemberg aparece empatado com Agnelo. Num eventual segundo turno, seja contra Arruda ou Agnelo, aponta o Datafolha, Rollemberg seria o vencedor.
Felipe Meirelles