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Rollemberg terá ícones nas áreas da Saúde, Educação e Segurança

O governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB), não quer ser visto ao final do seu mandato que começa no dia 1º de janeiro, como mais um político que passou pelo Palácio do Buriti. Ele quer deixar sua marca. E para acertar na administração, desenha uma equipe com nomes de projeção nacional.

Em conversa com o editor desta Rede, ao cair da tarde da quarta-feira 12, um influente interlocutor de Rollemberg, que dividiu palanque e votos com o futuro governador, confidenciou que ao menos três áreas serão comandadas por ícones que se imponham por seus conhecimentos e consequente reconhecimento em todo o País.

Rollemberg reconhece (ou ao menos admite) que há em Brasília gente capaz de compor uma equipe respeitada em todos os segmentos. Porém, segundo esse interlocutor, não será surpresa se o sucessor de Agnelo Queiroz buscar lá fora os futuros secretários de Educação, Saúde e Segurança, áreas que receberão de imediato o que se convencionou chamar choque de gestão.

Os nomes para ocupar essas três secretarias estão na mente de Rodrigo Rollemberg. Ele chegou mesmo a trocar ideias com eventuais futuros secretários, formalmente convidados. Porém, como em alguns casos aceitar o convite pode implicar inclusive na transferência para Brasília, as peças do tabuleiro ainda não estão definidas.

O que se sabe, enfatiza esse interlocutor-confidente, é que mesmo os partidos que formalizaram já no primeiro turno a vitoriosa aliança com o PSB, deixaram o governador eleito à vontade para escolher a própria equipe. Não há, portanto, indicações de nomes.

– A equipe é dele, o governador é ele e nele confiamos. O Rodrigo (Rollemberg) tem carta branca do SD, do PSD, do PDT e da Rede. Eventualmente ele comenta um ou outro nome, mas não há nada decidido. Quem disser o contrário, está faltando com a verdade, sentenciou.

Os nomes estão sendo mantidos sob reserva. Mas pode-se dizer, por exemplo, que o secretário de segurança não será necessariamente general do Exército, coronel da PM ou delegado, seja Federal ou originário da Polícia Civil. Quem gosta de especular, deve apostar em um jurista, ícone da categoria. São pessoas com perfis assim que têm despertado a atenção (e provocado conversas) de Rollemberg.

O mesmo vale para as secretarias de Educação e Saúde. E tanto quanto o futuro secretário de Segurança, nada impede que os próximos ocupantes desses dois setores venham de fora. O importante é que serão nomes de peso. E que devem estar conscientes que trabalharão como auxiliares diretos de um estadista.

O certo, lembra o aliado de Rollemberg, é que os compromissos que o governador eleito assumiu com a sociedade durante a campanha, serão honrados. Quem vestir a camisa será para mostrar serviço. E resolver os problemas que mais afligem a sociedade.

Mas, embora tenha recebido da coligação que o elegeu carta branca para montar a equipe, os apoiadores de Rollemberg avaliam que alguns compromissos firmados na pré-campanha devem ser cumpridos. É o caso do enxugamento da máquina pública, com a redução de 60% dos cargos comissionados, e a devolução, via o Nota Legal, do imposto que o brasiliense paga na compra de medicamentos.

Por fim, um registro no campo da independência entre os Poderes. Tanto quanto a composição da equipe, que está montando sem a ingerência de aliados, Rollemberg, ainda segundo seu interlocutor, não moverá um dedo para influir na eleição da Mesa Diretora da Câmara Legislativa para o biênio 2015-2016.

– O Rodrigo (Rollemberg) respeita e gosta de ser respeitado. Ele não cogita, portanto, de nenhuma intromissão do Executivo no Legislativo. Até porque, como democrata, o futuro governador é um intransigente defensor da liberdade e harmonia entre os Poderes.

Se o confidente do governador eleito estiver certo, Rollemberg terá ao seu lado o que há de melhor para resgatar a Brasília que todo brasiliense deseja. Os nomes estão na cabeça dele. Resta saber se vai concretizar uma equipe de ícones.

Publicado originalmente em naredecomjoseseabra.com.br

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