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Roma marca 4, mas Liverpool se garante no saldo de gols

Foto/Reuters - EstadãoConteúdo

O Liverpool fez mais uma vítima na Liga dos Campeões e garantiu vaga na decisão nesta quarta-feira. A equipe fez valer a enorme vantagem construída na ida, em casa, e avançou à final do principal torneio de clubes do continente pela oitava vez na história, mesmo com a derrota por 4 a 2 para a Roma na capital italiana.

Embalado pelo seu poderoso ataque, o time inglês manteve o estilo ofensivo mesmo atuando na Itália e podendo perder por até dois gols de diferença, graças à goleada por 5 a 2 na ida. Os comandados de Jürgen Klopp chegaram a ficar à frente no placar em duas oportunidades, levaram um susto no fim, mas conseguiram o placar que os favorecia.

Esta é a primeira vez desde 2007 que o time chega à decisão da Liga dos Campeões, ano em que ficou com o vice, ao perder para o Milan. Agora, tentará repetir os feitos obtidos em 1976/1977, 1977/1978, 1980/1981, 1983/1984 e 2004/2005, quando foi campeão. Para isso, porém, terá que derrotar na final, dia 26 de maio, em Kiev, o Real Madrid, maior vencedor do torneio, com 12 conquistas, e que levantou o troféu em três das últimas quatro edições.

Para que isso seja possível, o Liverpool terá que manter a grande fase ofensiva atravessada nos últimos meses, e que ajudou o time também nesta quarta. Depois de um início de pressão da Roma, os visitantes abriram o placar logo aos oito minutos. Nainggolan errou passe no meio de campo, Firmino carregou pelo meio e tocou na hora certa para Mané, que dominou e finalizou cruzado para a rede.

Só que a Roma não se abateu e buscou o empate somente seis minutos mais tarde, em lance inusitado. El Shaarawy recebeu cruzamento da direita, ajeitou de cabeça para o meio e Lovren encheu o pé para afastar, mas a bola explodiu no rosto de Milner e voltou para o próprio gol.

Com dois times bastante ofensivos, o jogo era aberto, e quem se aproveitou melhor disso foi o Liverpool, apoiado pelos erros do adversário. Aos 25, foi Dzeko quem falhou ao tentar afastar o perigo da área e tocou de cabeça para trás, deixando Wijnaldum em ótimas condições para marcar o segundo.

A Roma respondeu ainda no primeiro tempo com o chute de fora da área de El Shaarawy, que desviou e acertou a trave. Mas foi apenas na etapa final que os mandantes intensificaram a pressão. Aos três minutos, Dzeko foi lançado, driblou o goleiro e foi tocado. O árbitro, atrapalhado pelo auxiliar, deu impedimento inexistente ao invés do pênalti.

Somente três minutos depois, no entanto, saiu o empate. Alexander-Arnold errou ao tentar antecipar, El Shaarawy arrancou pela esquerda e bateu cruzado para boa defesa de Karius. Mas o rebote ficou com Dzeko, que marcou.

Era o que a Roma precisava para se lançar toda ao ataque. Aos 14, De Rossi deu lançamento longo para Ünder, que desviou com o bico da chuteira e exigiu trabalho de Karius. Aos 17, El Shaarawy ficou com sobra dentro da área e encheu o pé. Alexander-Arnold bloqueou com a palma da mão e evitou o gol certo, mas o árbitro errou de novo e não marcou o pênalti.

Dzeko ainda perdeu outra grande oportunidade, aos 20, antes que o cansaço ficasse evidente do lado romano, diminuindo o número de oportunidades criadas pelo time da casa. O Liverpool aproveitou e conseguiu alguns bons contra-ataques, que pararam nos erros de Salah e Mané no último passe.

De tanto insistir, a Roma foi recompensada com o terceiro gol aos 40, em belo chute de Nainggolan de fora da área. O time da casa seguiu em cima e já aos 48 ampliou de pênalti, novamente com Nainggolan. Mas não havia tempo para consolidar a reação. Melhor para o Liverpool, que ficou com a vaga apesar do susto.

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