O clima de traição continua correndo solto na política do Rio de Janeiro. Os folhetos distribuídos nesta semana com a imagem de Romário não tem qualquer imagem de Lindbergh Farias.
Acostumado a gerar polêmicas, Romário tem constragido Lindberg Farias (PT), candidato ao governo do estado, e Eduardo Campos, presidenciável do PSB, seu partido — ambos deixados de fora do material de campanha do ex-jogador. Para o deputado federal, candidato ao Senado, ele se basta.
Na única agenda comum — uma caminhada no início da campanha, em 6 de julho, na Feira de São Cristóvão — sua equipe deu um jeito de limar Lindberg das fotos postadas no perfil nas redes sociais. Cortaram-lhe a cabeça. Já no corpo a corpo solo, Romário distribui panfleto em que, não só aparece sozinho, como reorganiza a ordem dos partidos da coligação Frente Popular, da qual pertence. Em vez de PT, PV, PSB e PCdoB, como registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), aparecem PSB, PV, PT e PCdoB. Os dois últimos, alvos frequentes de críticas de Romário.