O Banco de Brasília,maior patrimônio do brasiliense, teve sua imagem ofuscada no mercado financeiro com o rebaixamento da sua nota pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, de brAA-/brA-1 para brA+/brA-2. A decisão da S&P está diretamente associada ao momento financeiro que vive o Governo do Distrito Federal, maior acionista do banco.
Mas, para o Palácio do Buriti e para a própria direção do banco, não há motivos de preocupação. Interlocutores do governador Rodrigo Rollemberg avaliam que essa queda (na nota) será resgatada a curto prazo. “Vivemos uma situação delicada com o rombo deixado pelo governo anterior (de Agnelo Queiroz). O banco foi atingido, é verdade, mas a imagem não será maculada”, disse um assessor palaciano.
Apesar da reclassificação da agência de riscos, o BRB tranquilizou o mercado financeiro, os investidores e seus clientes. “A revisão da nota não afeta a nossa situação”, afirmou Hugo de Moraes, gerente de Relações com Investidores. “Não há um impacto significativo e não é algo que preocupa o banco neste momento. Essa é uma avaliação que eles fizeram e levaram em consideração a situação do controlador. Hoje o GDF possui 96,85% das ações do BRB”, lembrou.
Segundo Hugo, as ações do banco na Bolsa de Valores também não serão afetadas. “As ações do banco que estão na bolsa não chegam a 2% e essa revisão da nota não afeta o seu desempenho no momento.” O gerente afirmou que mesmo com o rebaixamento em um nível, o BRB continua com uma nota positiva. Para as agências S&P e Fitch, a escala mínima de grau de investimento é a BBB- , enquanto para Moody’s é a Baa3. “Hoje o banco se encontra cinco níveis acima da nota mínima”, garantiu.
Da Redação com o G1