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RR vai com pires a Dilma, que ouve tudo e repete promessas sem prazos

O governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg, esteve mais uma vez no Palácio do Planalto com o objetivo de obter liberação de recursos para resolver a situação financeira do DF. Desta vez, o governador se reuniu com a presidenta Dilma Rousseff, apresentou uma série de pedidos e recebeu respostas otimistas, mas sem o compromisso com prazos.

A sanção de um projeto de lei que permite utilização de depósitos judiciais e administrativos para o pagamento de precatórios, a liberação de recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste, a execução de parcerias entre o Banco de Brasília e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a autorização de empréstimos solicitados ao ministério da Fazenda são algumas das reivindicações apresentadas por Rollemberg à presidenta.

Ele informou que Dilma está montando uma comissão para analisar a viabilidade de sanção ao projeto de lei dos precatórios, aprovado no fim de junho pelo Congresso Nacional, que segundo o governador vai possibilitar uma redução de R$ 15 milhões por mês.

“A presidente disse que iria criar um grupo examinar isso com muito carinho. Nós estamos saindo daqui muito satisfeitos pela acolhida da presidenta, e muito esperançosos e convictos que teremos ajuda do governo federal para superarmos juntos as dificuldades do momento”, disse, complementando que ela prometeu analisar, mas não se comprometeu com uma data.

Já os empréstimos solicitados precisam inicialmente ser autorizados pela Secretaria de Tesouro do Ministério da Fazenda. “Temos um conjunto de propostas, seja para novas estações do metrô de Brasília, seja para investimentos da infraestrutura do Pôr do Sol [setor habitacional de Ceilândia, regão administrativa do Distrito Federal]”.

“A gente compreende a situação de dificuldade do governo federal, e nós temos que buscar alternativas mútuas de ajuda”, ressaltou o governador. Na semana passada, ele se reuniu com o vice-presidente Michel Temer, também com o objetivo de solicitar recursos ao governo federal.

Paulo Victor Chagas, ABr

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