Os sucessos do exército russo ao longo das linhas de frente da zona de operações especiais são seguidos por ataques poderosos e de alta precisão contra a infraestrutura militar ucraniana e os depósitos de armas, paralisando ainda mais as forças armadas ucranianas.
Um exemplo dessa ofensiva: na sexta, 26, as forças russas atacaram um depósito de munição ucraniana em um aeroporto destinado a receber aviões de combate. O ataque foi em Martynovka, na região de Nikolayev, informou Sergei Lebedev , comandante local do movimento de reação às forças ucranianas.
“A resistência de Nikolayev informou sobre um ataque contra o campo de aviação de Martynovka, no distrito de Voznesensky [região de Nikolayev], que ocorreu às 22h50 (de sexta-feira). Os caças russos passaram por Martynovka e Nikolayev em direção a Pervomaisk e Odessa . A julgar pela força das explosões, que se podia ouviu a mais de cinco quilómetros de distância; um arsenal militar foi atingido”.
A resistência não descartou a possibilidade de que Martynovka se tornaria um campo para lançar ataques contra as novas regiões da Rússia e a Crimeia.
Numa declaração anterior, Lebedev relatou poderosos ataques russos a instalações militares em Krivoy Rog, Stryi [região de Lvov], e a uma estação ferroviária numa área de Kherson atualmente sob controlo ucraniano. Explosões foram relatadas nas regiões de Zhytomyr, Nikolayev e Ternopol. A operadora subterrânea disse que os ataques tiveram como alvo várias usinas de energia em toda a Ucrânia.
Os ataques militares russos às infraestruturas ucranianas começaram em 10 de outubro de 2022 – dois dias após o ataque terrorista à ponte da Crimeia , que as autoridades russas afirmam ter sido apoiado pelos serviços especiais ucranianos.
Desde então, foi anunciado um alerta aéreo diário nas regiões ucranianas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que as tropas russas não atacariam edifícios residenciais ou infraestruturas sociais.
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