A sexta-feira (25) mal amanhecia e Kiev, capital da Ucrânia, era abalada por estrondos de mísseis lançados pelos russos, com Moscou indicando que não pretende prolongar por muito tempo a guerra contra o país vizinho. Os ataques agora são por terra, ar e mar.
Os bombardeios são cada vez mais intensos. Durante a madrugada no país, o assessor do chefe do Ministério de Assuntos Internos ucraniano, Anton Gerashchenko, afirmou que a capital Kiev foi alvo de várias explosões.
“Os ataques a Kiev com mísseis balísticos e de cruzeiro são constantes”, disse Gerashchenko a repórteres por mensagem de texto.
No primeiro dia da invasão, ao menos 137 pessoas morreram e cerca de 200 foram feridas – incluindo militares e não-combatentes – na sequência de ataques das forças russas.
O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, afirmou, em meio ao som das explosões de mísseis, que seu país foi abandonado após a invasão russa, numa referência à falta e apoio da União Europeia e Estados Unidos.
“Nos deixaram sozinhos para defender nosso Estado”, afirmou Zelenski. “Quem está disposto a lutar conosco? Não vejo ninguém. Quem está disposto a dar à Ucrânia uma garantia de adesão à Otan? Todos estão com medo”, lamentou.