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Rússia manda aviões, general e armas para Maduro

Foto/Sputniknews

Um avião com bandeira da Rússia pousou no aeroporto de Maiquetía, em Caracas, neste domingo. Há rumores da chegada de um graduado oficial do Exército russo e tropas para defenderem a Venezuela contra um eventual ataque norte-americano. No sábado, mais dois bombardeiros TU-160 e um cargueiro militar já haviam chegado à capital venezuelana.

Algumas centenas de militares russos já estariam na Venezuela, sob o comando do general Vasily Tonkoshkurov, diretor de mobilização das Forças Armadas da Rússia. Também estão sendo transportadas dezenas de toneladas de equipamentos militares.

Rússia e China, principais credores da dívida externa da Venezuela (estimada em 150 bilhões de dólares), têm sido dois dos maiores aliados do governo de Nicolás Maduro em meio a uma crescente pressão internacional para que ele abandone o poder.

A colaboração militar entre Caracas e Moscou fortaleceu desde o inicio do chavismo, com a compra de equipamentos e armamento militar. Em dezembro passado, dois bombardeiros TU-160 já haviam chegado à Venezuela. A justificativa era a de participação em exercícios militares conjuntos.

Esse colaboração avivou as tensões de Caracas com Estados Unidos e a vizinha Colômbia. Na época o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, criticou os exercícios, acusando Moscou e Caracas de serem “dois governos corruptos desperdiçando fundos públicos e reprimindo a liberdade”.

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