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Rússia manda Otan parar de armar Kiev para evitar ataque fatal

Ao lançar o míssil balístico “Oreshnik” contra a Ucrânia, no último fim de semana, a Rússia enviou um aviso claro ao Ocidente: parem de fornecer armas a Kiev e evitem encorajar novas aventuras militares. A afirmação é do vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov. Segundo ele, Moscou não hesitará em atacar países da Otan (além da Europa Ocidental, Estados Unidos e Canadá) se sentir quaisquer indícios de ameaça ao seu território e seu povo.

“A mensagem é muito clara e direta: parem. Vocês não devem mais fazer isso. Não forneçam a Kiev tudo o que eles querem, não os incentivem a novas aventuras militares — eles são muito perigosos. Está se aproximando o momento em que não haverá outra maneira senão reconhecer que os EUA, a OTAN e outros que jogam esse jogo do lado de Kiev, junto com o Ocidente, tornaram-se participantes plenos desse conflito”, disse Ryabkov nesta quarta, 27.

Sergey Ryabkov enfatizou o comprometimento da Federação Russa com seus acordos com os Estados Unidos em relação à notificação de lançamentos de testes de mísseis, afirmando que os canais de comunicação necessários ainda estão operacionais. No entanto, ele alertou que as nações ocidentais “ainda estão brincando com a ilusão equivocada de que podem obter uma vitória estratégica sobre a Rússia”. A autoridade moscotiva lembrou que “temos armas. E armas existem para serem usadas em guerras”, não fazendo referência, porém, ao arsenal nuclear da Rússia, o maior do mundo.

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