O Brasil tem excelentes estrategista de guerra – inclusive em batalhas verbais. Nenhum, porém, no governo Bolsonaro. Um deles é o general Fernando Azevedo e Silva, que deixou o Ministério da Defesa quando o presidente decidiu destituir os então comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Líder, no âmbito das Forças Armadas, de oficiais de alta patente que não toleram o capitão, o general decidiu aceitar o duplo convite dos ministros Luis Roberto Barroso (atual presidente) e Alexandre Moraes (próximo sucessor no comando do TSE) e vai assumir, em janeiro, a secretaria-geral do Tribunal Superior Eleitoral. Na eventualidade de Bolsonaro voltar a atacar a urna eletrônica, a resposta será dada por um quatro estrelas que não deve nada a ele.