O São Paulo precisa mais do que apenas um novo treinador. Neste sábado à tarde, na estreia do uruguaio Diego Aguirre, o time voltou a apresentar os mesmos erros da época de Dorival Junior e acabou derrotado pelo São Caetano, no estádio Anacleto Campanella, por 1 a 0, no jogo de ida das quartas de final do Campeonato Paulista. As equipes voltam a se enfrentar na terça-feira, às 21 horas, no Morumbi.
Mais uma vez sem contar com a inspiração de Diego Souza, Nenê e Cueva, aliada a uma marcação frouxa no meio de campo e uma constante insegurança na defesa, o São Paulo pouco incomodou a meda do goleiro Paes, exigido apenas na etapa final.
Do outro lado do campo, Jean fazia boas defesas e o São Caetano ganhava moral. “Se acertarmos o último passe, poderemos conseguir a vitória”, disse Ermínio, no intervalo do confronto. Já o zagueiro Rodrigo Caio culpava o clima e o gramado pelo mau desempenho são-paulino. “Está muito quente e o campo é irregular ”
O segundo tempo começou da mesma forma. E o gol do São Caetano não demorou a sair. Chiquinho, após falha de Jean, abriu o placar aos sete minutos.
Com a vantagem, o time do ABC, dirigido pelo ex-auxiliar são-paulino Pintado, recuou e o São Paulo foi obrigado a atacar, mas sem noção. Valdívia surgia como grande opção para receber os passes, mas era péssimo na distribuição das bolas. Paes até foi exigido em alguns lances, mas o São Paulo pouco fez para merecer o empate.
No Morumbi, o time vai precisar de uma vitória de dois gols de diferença para garantir a classificação para a semifinal ou pelo menos uma vitória simples para ir para os pênaltis. “Não podemos nem pensar em não classificar”, disse Nenê. “Temos de corrigir os erros. Precisamos de mais inteligência e atitude”, completou o meia.
Este foi só o primeiro jogo de Diego Aguirre no comando do São Paulo, mas a pressão já é enorme no Morumbi, onde o time tricolor espera poder contar com um bom público o apoiando na próxima terça-feira. Neste sábado, no ABC, menos de 5 mil pagantes estiveram presentes no estádio do São Caetano, em outro sinal do momento ruim vivido pela equipe são-paulina.