O São Paulo foi aplicado na marcação, não deu espaços ao adversário e voltou de Pernambuco com três pontos na tabela. Essa é a síntese da partida contra o Sport, no Recife, na noite deste domingo, 23, na vitória por 1 a 0, neste domingo, na Ilha do Retiro, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória alivia um pouco da pressão sobre o técnico Fernando Diniz.
A escalação inicial foi uma evidência clara deste momento de pressão vivido por Diniz. O técnico tinha de romper de alguma maneira com o desempenho muito ruim dos últimos jogos. Ele fez modificações em todos os setores, em especial na defesa, optando por escalar um lateral improvisado (Léo) ao lado de um garoto (Diego Costa) em vez da dupla Arboleda e Bruno Alves.
Mas foi uma mudança no ataque que fez o time abrir o placar logo no começo. Titular na vaga de Igor Gomes, Luciano, que marcou em sua estreia contra o Bahia, ganhou disputa de bola pelo lado direito e encontrou Pablo entrando livre entre os zagueiros. O atacante finalizou rasteiro, sem muita força, mas Mailson aceitou. Na comemoração, enquanto o time foi para um lado festejar, o goleiro Tiago Volpi, que iniciou o lance, foi até o banco abraçar Diniz.
Em vantagem, o São Paulo não sentiu vergonha nenhuma em recuar. Diniz posicionou suas peças mais atrás, formando duas barreiras diante da área. O Sport sentia dificuldade para criar. A única chance no primeiro tempo surgiu por causa de um erro de Volpi na saída de bola. Jonatan Gomez finalizou na trave.
O São Paulo era muito aplicado na marcação. O mesmo capricho faltou no ataque para ampliar placar ainda na etapa inicial. Primeiro foi Igor Vinícius, que finalizou na mão de Mailson após receber um lindo passe de Daniel Alves. Depois foi Reinaldo que parou no goleiro do Sport em um chute cruzado.
O panorama mudou muito pouco na volta do intervalo. O São Paulo continuou com uma proposta defensiva. O Sport tinha campo, mas faltava aquele lampejo de criatividade para ser efetivo. As chances surgiam mais por algum erro de posicionamento do time de Diniz do que mérito da equipe da casa. Neste cenário, melhor para quem foi eficiente em destruir.