Paracatu, com seis casarões coloniais que sobrevivem à sombra de uma moderna selva de pedras, hospedou por alguns dias investigadores brasilienses, para apurar a cor, a densidade e o preço do asfalto produzido por aqueles lados. Lá, concluíram os enviados de Brasília, os paralelepípedos que calçam as ruas resistem ao tempo e refletem o brilho da história. Mas lamentaram, no relatório que repousa em mesas do MP, não poder dizer o mesmo do asfalto comprado no governo de Agnelo Queiroz. Quem folheou o documento prevê um quadro negro para políticos da capital.
São Paulo dá café, Minas leite e asfalto de Paracatu, dor de cabeça
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