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Catedral

‘Saudade daquele amante proibido reflete a solidão que envolve minha alma’

Publicado

Autor/Imagem:
Luzia Couto - Foto Produção Francisco Filipino

A lua, altar de prata, catedral dos amantes,
Onde as sombras da noite refletem solidão e amargura
Para aqueles que não amam.

As cicatrizes deixadas por amores proibidos
Escrevem histórias no coração
De quem já viveu o amor em sua plenitude.

A lua ilumina cada canto da terra,
Cicatrizando almas dilaceradas,
Daqueles que um dia foram amantes.

A natureza adorna a terra com a primavera,
Os pássaros cantam em júbilo,
E o céu busca a lua para completar o cenário.
A nostálgica canção do vento acaricia o tempo,
Beijando meus cabelos com a leveza de um sussurro.

A saudade daquele amor, daquele amante proibido,
Reflete a solidão que envolve minha alma.
A lua, agora de ébano, ofusca meus olhos,
Enquanto o vento canta melodias e
Beija meus lábios como um amante ausente.

No horizonte da paixão,
Uma luz fraca e melancólica começa a surgir.
Meus lábios, em súplica, imploram por sua presença,
Mas tudo o que ouço são notas musicais,
Vibrando do seio da terra,
Rasgando o tempo com soluços que ecoam pela noite.

Os segredos da noite se revelam,
Penetrando fundo em meu coração,
Destruindo qualquer esperança de um novo amor,
De um amor que faça a alma suspirar
E o coração sangrar com intensidade.

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