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Guerra ao Aedes

Saúde coloca a tropa na rua no Dia D contra a dengue

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Autor/Imagem:
Andreia Verdélio

O governo federal promove nesta sexta (8) o Dia D – Sexta sem Mosquito, que visa a alertar a população sobre a importância de combater o Aedes aegypti, especialmente antes da chegada do verão, período mais favorável à sua proliferação. Representantes do governo participam das ações em várias capitais do país. São feitas visitas domiciliares, mutirões de limpeza, distribuição de material educativo, entre outras atividades.

Todas as sextas-feiras foram escolhidas pelo Ministério da Saúde como o dia de fazer a vistoria nas casas e nos locais de trabalho para eliminar os focos do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) apontou que 357 cidades estão em situação de risco para a ocorrência dessas doenças, pois nelas mais de 9% dos imóveis visitados continham larvas do mosquito em recipientes com água parada.

Já 1.139 municípios estão em situação de alerta. Isso significa que entre 1% e 3,9% dos imóveis tinham larvas. E 2.450 municípios foram classificados como satisfatórios, por apresentar percentual menor de 1% para presença de larvas.

O LIRa analisou dados de 3.946 cidades, entre o início de outubro e a primeira quinzena de novembro. Com o levantamento, os municípios têm melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do Aedes aegypti.

Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, como microcefalia, no final de 2015, o governo federal instalou a Sala Nacional de Coordenação e Controle com o objetivo de mobilizar todos os órgãos federais para atuar conjuntamente contra o mosquito, além da participação dos governos estaduais e municipais.

Dengue, zika e chikungunya – Até 18 de novembro de 2017, foram notificados 241.218 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 84% em relação ao mesmo período de 2016 (1.465.847). Com relação ao número de mortes, também houve queda significativa, passando de 695, em 2016, para 125 em 2017.

No caso da febre chikungunya, até 18 de novembro, foram registrados 184.525 casos prováveis da doença. A redução é de 32% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 272.805 casos. Neste ano, foram confirmados em laboratório 152 mortes por chikungunya. No mesmo período do ano passado, houve 213 mortes confirmadas.

Foram registrados 16.927 casos prováveis de zika em todo o país, até 18 de novembro, uma redução de 92% em comparação a 2016 (214.418). Em relação às gestantes, foram registrados 2.205 casos prováveis, sendo 910 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.

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