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Saúde corre atrás e identifica mais de 1 mil 400 focos de proliferação do Aedes aegypti

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Marieta Cazarré

As equipes que participam de vistorias de imóveis para o combate ao Aedes Aegypti no Distrito Federal localizaram até agora 1.412 focos de proliferação do mosquito. Foram visitadas 106.431 propriedades, de acordo com a Secretaria de Saúde.

Os números foram apresentados durante visita que o governador Rodrigo Rollemberg e o ministro da Saúde, Marcelo Castro, fizeram à Sala de Comando e Controle para Combate ao Aedes Aegypti.

O mosquito transmite a dengue, a chikungunya e o zika, que leva bebês à malformação do cérebro. A instalação faz parte do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia.

A sala, que está em funcionamento desde dezembro do ano passado, foi a primeira do Brasil a ser inaugurada. Marcelo Castro disse que todos os estados criaram salas, que estão em funcionamento.

“Aqui temos todas as informações para que todos os órgãos envolvidos possam atuar, possam monitorar, controlar e definir estratégias eficazes de combate ao mosquito da dengue. Sobretudo de combate à reprodução do mosquito da dengue”, disse Rollemberg.

O ministro disse que “há 30 anos o mosquito habita o Brasil, transmitindo a dengue. E ano passado foi o ano que nós tivemos o maior número de casos. O mosquito, até agora, está ganhando a batalha. Além da dengue, [tem] a chikungunya e o zika. Essa batalha nós não podemos perder”.

O governador disse que todos os esforços estão sendo aplicados. “Estamos utilizando inseticida, larvicida; estamos fazendo o controle biológico através de um bacilo desenvolvido por uma empresa incubada aqui na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; estamos utilizando peixes nos espelhos d’água públicos e queremos mobilizar, a partir do início das aulas, as crianças da rede pública e particular para que combate parta também das crianças”, afirmou.

Além dessas ações, Rollemberg disse que plantas crotalárias, conhecidas como xiquexique no Nordeste, estão sendo plantadas jardins da cidade. A planta tem a capacidade de atrair libélulas, cujas larvas se alimentam da larva do Aedes, podendo ajudar no combate ao mosquito.

Agência Brasil

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