Enquanto o governador Ibaneis Rocha (MDB) diz que a saúde pública em Brasília mudou da água para o vinho, pacientes morrem em hospitais públicos da capital da República. Quando não é por falta de médicos, é que o medicamento não existe. É um quadro totalmente inverso da propaganda do Palácio do Buriti.
O exemplo mais recente, dramático e lamentável, foi a morte da moça Beatriz Viana da Silva. Ela tinha apenas 19 anos e morreu após ter uma parada cardiorrespiratória no Hospital Regional de Sobradinho, no sábado, 11. Não havia médico para atender, denuncia o viúvo Wesley Nascimento.
A saúde pública foi apontada por Ibaneis Rocha, durante a campanha eleitoral, como uma das suas prioridades. O setor vive em estado de calamidade “e vamos acabar com isso”, prometeu.
Foi, porém, mais uma promessa eleitoreira. Pacientes morrem por descaso (do Poder Público) e má gestão do governo na área da saúde. A promessa de acabar com o caos valeu somente durante a campanha, segundo usuários da rede pública.
Ao contrário do que diz a campanha publicitária do governador Ibaneis Rocha, o GDF não ‘foi lá e fez’. Quem procura, não acha o que dizem ter sido feito. Como é de achar estranho, também, a volta da famosa propaganda de ‘mídia exterior’.
Pacientes alertam que promotores, procuradores e outras autoridades que são responsáveis por zelar pela coisa pública, devem ficar atentos a isso. Ou, advertem, Brasília corre o risco de acabar na lixeira.