Tão logo assuma o Palácio do Buriti, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) voltará suas atenções a três áreas que considera críticas no Distrito Federal: saúde, educação e mobilidade urbana. Para buscar soluções, tentará uma aproximação rápida com o novo quadro de deputados distritais, uma vez que vai depender da Câmara Legislativa para aprovar projetos prioritários.
Entre os projetos que Rollemberg espera ver aprovados ainda no primeiro semestre estão o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo do DF (Luos), informa a edição do JBr do domingo 21.
O jornal cita o cientista político Paulo Kramer, para quem a aprovação dos projetos pode causar impacto na economia local. “Isso vai criar uma regra clara para os empreendimentos de construção civil que certamente vai ajudar a aquecer e proporcionar maior arrecadação”, explica.
Kramer acredita que o novo governador não terá grandes dificuldades para organizar uma base de apoio: “Tradicionalmente, a Câmara Legislativa é governista em sua maioria. Ao contrario do Agnelo que tinha personalidade arredia, o Rollemberg é mais jeitoso e pode ter vantagem”, afirma.
As prioridades:
1 SAÚDE: Em sua gestão, Rollemberg pretende ampliar e qualificar a Atenção Básica à Saúde, com foco em regiões com os piores indicadores, promover políticas educacionais e de conscientização para a população. Além disso, fortalecer a assistência de média e alta complexidade, reestruturar o modelo de gestão da saúde e promover a valorização de profissionais.
2 SEGURANÇA: Para garantir a segurança pública do DF, há seis projetos no programa de governo de Rollemberg. Entre eles, está a criação do Plano Distrital de Segurança Pública, que prevê atuações específicas em cada região administrativa e a implantação do plano de carreira na polícia e órgãos de segurança. O Paz no Trânsito, Cidadania Carcerária e DF Sem Preconceito são outros projetos do socialista.
3 MOBILIDADE URBANA: O governador eleito pretende promover o bom funcionamento do sistema para torná-lo atrativo, desenvolver a integração, reduzir o tempo de espera e garantir a mobilidade urbana no DF. Para isso, propõe a criação e implantação do sistema de bilhete único, a criação de corredores integrando diversas modalidades de transportes, por exemplo.