Ao som dos clarins de Momo o povo aclama com todo ardor o Bloco da Vitória, que está na rua desde que o dia raiou. E os foliões, imaginando-se livres, cantam a plenos pulmões como antigamente, pedindo todos fora de casa, porque entendem, hoje mais do que nunca, que esperar não é saber. Consequentemente, quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Em síntese, é preciso estar atento e forte, sem ter tempo de temer a morte. Fica a dica. Se a turma não sair, não haverá Carnaval amanhã.
Saudosismo aflora ideal libertário nas ruas da folia
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