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Se mexe aí, ‘sessentão’, que afasta o vírus

“Em outra realidade, estaríamos incentivando os idosos a buscarem atividades em grupo, se manterem em movimento”, comenta a técnica distrital de Fisioterapia da Secretaria de Saúde Raquel Andrade Sousa. “No entanto, devido à pandemia, é necessário ficar em casa. Mas não quer dizer que as necessidades mudaram”, alerta ela.

Raquel reforça que é de extrema importância que os idosos mantenham a independência nas tarefas do cotidiano. Segundo ela, a prática regular de exercícios físicos, associada a uma dieta adequada, garantem a manutenção da massa muscular e da força muscular e podem assegurar melhor qualidade de vida aos idosos.

O fisioterapeuta da Policlínica de Taguatinga Hudson Pinheiro orienta que a atividade física seja realizada por, pelo menos, 150 minutos semanais – podendo ser divididos em duas ou três vezes por semana, ou até mesmo diariamente. “A recomendação é necessária para prevenir a fraqueza muscular, que pode gerar prejuízo na independência funcional e qualidade de vida do indivíduo”, diz.

O profissional gravou um vídeo ensinando alguns exercícios que os idosos podem fazer em casa, para ajudar na mobilidade, força, relaxamento de coluna. O conteúdo está disponível no Instagram da Secretaria de Saúde (@secsaudedf) e pode orientar a prática de atividade em casa.

Além das atividades que fazem bem ao corpo, a mente também precisa estar sã. Por isso, a terapeuta ocupacional Ângela Sacramento destaca a importância da rotina para os idosos.

“Nesta reorganização da rotina, é importante ter atividades de três eixos: atividades de autocuidado, como higiene, alimentação; atividades produtivas como de uso internet, exercícios físicos, cuidados dos afazeres domésticos; e, por fim, atividade de lazer”, elenca.

Ela orienta, ainda, que é preciso estipular horário e tempo para se atualizar com noticiário, de forma que não utilize grande parte do tempo somente com as notícias. “Esta orientação visa ter um cuidado com a saúde mental, minimizando sentimentos de medo, ansiedade e desesperança”, finaliza.

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