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‘Se não querem Eduardo é sinal de que é nome ideal’

O presidente Jair Bolsonaro participa de sessão solene em homenagem ao aniversário do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro, na Câmara dos Deputados.

As críticas de uma eventual indicação do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, para ocupar a embaixada do Brasil em Washington, parecem não preocupar Jair Bolsonaro. “Se estão criticando, é sinal que é a pessoa adequada”, afirmou o presidente em pronunciamento na Câmara os Deputados, nesta segunda, 15.

“Por vezes temos que tomar decisões que não agradam a todos”, sublinhou o presidente. A indicação do deputado como embaixador do Brasil foi cogitada por Bolsonaro na semana passada. “Foi aventada, sim, essa possibilidade. O garoto fala inglês, espanhol, tem vivência no mundo todo e é amigo da família do [presidente dos Estados Unidos] Donald Trump”, disse.

Bolsonaro participou de uma sessão solene, na Câmara, em homenagem aos 17 anos do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro. “Feliz é a nação que tem umas Forças Armadas e umas forças auxiliares comprometidas com a democracia e a liberdade, mesmo com o sacrifício da própria vida ou com a destruição da própria reputação. Pagamos para que nosso Brasil tenha um povo que possa servir seu destino e a esse povo devemos nossa absoluta lealdade”, frisou..

Ele destacou a atuação das forças especiais na “missão de bem zelar pelo país”. “Sabemos que grande parte das missões ninguém toma conhecimento. Melhor do que uma boa informação é saber como utilizá-las, melhor que uma boa operação é ter meios distração para que o inimigo não ouse nos afrontar”.

Bolsonaro disse ainda que “juntamente com parlamentares” está resolvendo um problema do Brasil, em referência à reforma da Previdência, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. “O Brasil precisa de uma quimioterapia para que ele não pereça. Alguns poucos ainda reagem, mas serão convencidos pelo povo e pela maioria dessa Casa. Deputados, senadores, nós juntos poderemos, sim, mudar o destino do Brasil”.

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