Os Pelicanos nunca imaginaram que lá no distante planeta Nunkiano, na capital do reino “Nunca Jamais, será?”, houvesse tantos “jamais” e tantos doutores dizendo jamais serem “dotores.” Alguns, com mais de dez cursos de especialização realizados em menos de 12 meses, verdadeiros prodígios da sabedoria “Nunkiana”.
Os Pelicanos, saindo do planeta Nunkiano, da capital do reino “Nunca Jamais, será?”, e chegando ao Brasil, passando pelas Alagoas, lá pela Lagoa Azeda que de azeda não tem nada e lá no encontro do Rio São Francisco com o mar, um paraíso natural, sagrado e misterioso, que deve ser visitado pelo sábio Miguel Oliveira Figueiró, um homem forte, equilibrado, conhecedor das injustiças que assolam os Nunkianos e sempre ensinando e aconselhando a caminhar pela estrada da verdade que liberta e, se esquecendo de que, vige um outro princípio no reino do “Nunca Jamais, será”:
“a verdade é aquilo que se diz e não o que é”
Os Pelicanos, saindo das Alagoas e indo para a bela Brasília que tanto lembra uma cidade do antigo Egito, Akhetaton e seu Lago Moeres, se deparam com a notícia de que, os governantes do planeta Nunkiano e do reino “Nunca Jamais, será?”, querem aplicar suas normas em todo o subverso.
Para a sorte de uns e azar de outros, os princípios do reino “Nunca Jamais, será?”, um lugar cheio de mistérios, é uma incógnita àqueles que ousam estudá-los e alguns a aplicá-los. Um desses princípios é o do – “tudo pode; nada pode; depende.” Esse princípio é um dos pilares da autocracia Nunkiana e qualquer semelhança com a vida real, é mera coincidência.