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Segurança cibernética é tema de debates entre brasileiros e norte-americanos na UnB

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Pesquisadores brasileiros e norte-americanos trocaram conhecimento e discutiram projetos de cooperação em áreas estratégicas de tecnologias da informação e comunicação (TICs), na última semana, durante o 1º Workshop Brasil-Estados Unidos em Segurança Cibernética e Privacidade na Internet. O encontro foi realizado na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), no campus Darcy Ribeiro.

“A economia mundial se reinventou a partir do surgimento da internet e das atividades que giram em torno dela. Os ciberpiratas estão aí e nós temos que defender os espaços e as políticas públicas, mas também o setor produtivo, que precisa cada vez mais de informações, porque informação é riqueza e poder”, disse o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera.

Segundo o ministro, o país redobrou suas atenções à cibersegurança após denúncias de espionagem internacional. Em junho, Brasil e Estados Unidos se comprometeram em construir uma política de segurança cibernética, em função das demandas cada vez mais crescentes na área”, ressaltou.

Na visão do conselheiro econômico da Embaixada dos EUA no Brasil, Douglas Climan, a segurança cibernética é uma questão fundamental para as economias dos dois países. “A indústria da internet responde por grande parte do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos”, afirmou. “Enquanto isso, o Brasil está aumentando a conexão, com mais de 100 milhões de pessoas online. Donos de uma cultura bastante criativa e empreendedora, os brasileiros têm olhado a internet como uma ferramenta de empoderamento e enriquecimento”.

Climan ressaltou que as nações compartilham desafios em ciberdefesa. “Para as duas economias prosperarem, temos que garantir a segurança da informação”, comentou o conselheiro. “Nós somos líderes em governança da internet, e o que nós fazemos com relação a isso, inclusive as discussões desse workshop, têm o potencial de impactar a vida em volta do globo.”

Financiamento – Para o secretário de Política de Informática do MCTI, Manoel Fonseca, o mundo vive a era da sociedade da informação. “A segurança é uma questão de soberania dos povos e das nações que hoje se encontram conectados”.

O diretor do Programa de Segurança de Ciberespaço da Fundação Nacional de Ciência dos EUA (NSF, na sigla em inglês), Jeremy Epstein, observou que a NSF é a principal agência financiadora do país em ciência da computação. “A nossa meta, ao participar desse workshop, é buscar oportunidades de ampliar o alcance internacional dessas pesquisas. O esforço envolve vários países e com certeza o Brasil está no centro do debate”, enfatizou.

Também participaram da mesa de abertura o diretor de Temas Científicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Benedicto Fonseca Filho, e o assessor de Assuntos Internacionais da UnB, Eiiti Sato.

Com apoio da Universiade de Brasília e da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o workshop foi realizado pela Secretaria de Política de Informática do MCTI (Sepin). O objetivo foi agrupar pesquisadores para discutir os desafios da área e promover colaborações bilaterais. A segunda edição do evento está marcada para 6 a 8 de abril de 2016, na Flórida.

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